terça-feira, 30 de junho de 2009

Foto do dia. Durga no estilo do Nepal.


O estilo da pintura de Durga como Bhagavathi nesta imagem é típico do Nepal, geralmente mais ligado ao budismo em seus thangkas e murais, mas o budismo e este estilo chegaram ao Tibete via Nepal vindos da região da Bengala, que na época era dominado pela dinastia Pala, está muito mais de acordo com os canônes védicos que as tão famosas pinturais feitas no Norte da Índia hoje, que são mais influenciados pela arte persa.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sri Meenakshi Sundareswara Koil

Na Índia antiga no estremo sul dos pais havia um rei chamado Malayadhwaja Pandiyan , da dinastia Pandya , que reinava da pequena cidade de Manavur numa região hoje conhecida como Tamil Nadu, a terra dos que falam tamil.
Próximo a esta cidade numa floresta existia uma Shiva Linga (deidade de Shiva) que fora adorada por Indra o rei dos devas.







Após muitos anos o rei Malayadhwaja e sua rainha Kanchanmala apesar de toda a opulência do reino não tinham um filho e isso os deixava muito entristecidos, o casal real resolveu fazer homas e cerimônias em honra ao Senhor Shiva afim de que Ele concedesse uma criança, durante um yagna (cerimônia de sacrifício ao fogo) uma bela menina com três seios e olhos semelhantes a peixes “meenakshi” (uma comparação artística para belos olhos amendoados) manifestou-se entre as chamas e sentou-se sobre o colo do rei. A criança era na verdade a Deusa Parvati que apareceu como resposta ao pedido do rei.
O rei ainda ficou um pouco triste, pois ele desejava um menino, mais então uma voz profética fez-se ouvir dizendo “ Ela deverá se chamar Tataatakai devera ser educada em todas as artes como a um filho e ao ver pela primeira vez o homem com que ela se casará o terceiro seio desaparecerá”.
O rei ao ouvir a divina voz decidiu nomear a menina como seu sucessor e começou a lhe ensinar todas as artes inclusive as masculinas como a da guerra, a menina cresceu com excepcional inteligência e beleza e, após a morte do rei ela ascendeu ao trono, tornando-se uma rainha muito poderosa e amada por todo seu povo, que a chamava de Meenakshi a de olhos de peixe, pois como os peixes ela nunca fechava os olhos no cuidado de seus súditos, e da mesma forma que os todos reis começou aumentar suas terras guerreando por toda a Índia até chegar no monte Kailasha no extremo norte, a morada de Shiva.
Os exércitos de Shiva desceram a montanha e entreram em batalha com a jovem rainha que saiu vitoriosa, vendo isso o Senhor Shiva pessoalmente desceu de Sua morada para lutar, ao chegar ao campo de batalha Shiva deparou-se com a bela rainha que instantaneamente caiu de amores por ele e o seu terceiro seio desapareceu.
Shiva então pediu que ela voltasse para sua capital, a cidade de Madurai, e esperasse que em oito dias ele iria perante ela como seu noivo.
Assim após os oito dias o Senhor Shiva apareceu como Sundareswara ou “o lindo Senhor” e se casou com Meenakshi, ambos viveram como rei e rainha de Madurai e assim são tratados até hoje.
O Senhor Vishnu, que tem Meenakshi como sua irmã (Meenakshi = Parvati = Durga = Shubadra), veio pessoalmente dar a mão da noiva ao Senhor Shiva, na cidade de Madurai Vishnu é chamado de Kallazhagar Perumal.
Nos dias de hoje a cidade de Madurai vive em torno do imenso templo dedicado a Meenakshi e Sundareswara, um dos maiores e mais belos do mundo, a cidade é como um grande formigueiro e Meenakshi é sua grande rainha.
O grande complexo chamado Meenakshi Sundareswara Koil , o templo já era conhecido por antigos gregos e pelos romanos que viam comercializar na cidade de Madurai, além de ser citado nas mais atingas literaturas tamis, os Sangam, que datam de mais de 2.000 anos, mas não se sabe ao certo quando foi estabelecido.
O templo hoje ocupa uma área de 180.000 metros quadrados com 12 grandes gopuras (portões monumentais de entrada) o maior com 52 metros de altura, dois templos principais paralelos, um dedicado a Sundareswara (Shiva) e outro a Meenakshi, apesar do templo de Shiva ficar no centro do complexo a devoção é mais voltada para a Deusa em seu próprio templo, entre os dois existe um altar dedicado a uma grande deidade de Ganesha que foi encontrada quando estavam restaurando o lago sagrado, o Poorthamalai Kulam ou lago do lótus dourado.
Existe também um salão chamado Velli Ambalam, ou o altar de prata, onde esta uma rara deidade de Shiva Nataraja que ao invés de estar com a perna esquerda levantada (o que é comum) esta com a direita, dizem que a deidade mudou a posição a pedido de um antigo rei chamado Rajasekara Pandya , que julgando que o Senhor Shiva estivesse cansado da posição incomoda ( o rei também era dançarino e conhecia a dificuldade da posição) pediu para que Ele (Shiva) trocasse de pé.
Outro salão importante é o Aayiaram Kal Mandapam ou salão das 1000 colunas (na verdade tem 985) de colunas monolíticas de granito onde são representadas vários devatas , o salão é usado para a grande cerimônia de casamento realizada anualmente, além de hoje abrigar também o museu do templo com uma grande coleção de esculturas, moedas antigas, fotos e desenhos que cobrem 1.200 anos da historia do templo, ao oeste deste salão existem as famosas colunas musicais que ao serem golpeadas com pouca força emitem as diferentes notas da musica indiana (ra, pa, ga, ma, as, da, ni).
Além do citado existem vários corredores pintados com tetos em mandalas de cores vivas, pátios vacas e elefantes sagrados perambulando dentro dos corredores, os salões que abrigam as dhwaja sthambas (colunas para as bandeiras rituais), altares secundários, uma sala toda de espelhos e os grandes portões cobertos de esculturas em todas as cores possíveis que parecem mais uma multidão de deuses empilhados.
O principal de tudo é que o templo com esta idade toda esta muito vivo, vive lotado de adoradores e devotos com seus dothis e saris coloridos e carregados de oferendas indo de altar em altar , a musica clássica sendo tocada para as deidades nos pujas, sadhus, sacerdotes, poderosos, humildes.
A noite, após o ultimo puja, as deidades funcionais de Sundareswara e Meenakshi são levados para o leito real onde passam a noite juntos (o casal real tem de descansar e namorar né) e depois pela manhã como os reis e rainhas cada um vai para o próprio templo onde recebem seus sacerdotes e fiéis abençoando-os, a caminho da sua sala a Deusa passa nos corredores levada em seu palanquim sagrado ao som do shanai edo nagasvaram (instrumentos de sopro parecidos com o oboé) ao que os devotos se prosternam e se inclinam em respeito. É incrível imaginar que uma cena vista por gregos e romanos antigos ainda possa ser vista hoje no mesmo lugar e da mesma forma que a dois mil anos.
O maior festival realizado no templo é sem duvida o casamento de Sri Meenakshi e Sundareswara que e festejado por dez dias no mês de Chitrai (mais ou menos no começo de maio) com milhões de peregrinos de todas as partes do mundo.
Meenakshi, como uma noiva real, esta coberta de seda e de jóias (cuja coleção causaria inveja a qualquer rainha mortal) a espera de seu querido noivo, o Senhor Sundareswara vai até o templo do irmão de Meenakshi, o Senhor Vishnu chamado lá de Kallazaghar, em uma cidade vizinha sobre um cavalo de prata pedir a mão de Meenakshi, do templo do Senhor Vishnu, que sai montado em um cavalo de ouro, os dois vão acompanhados por uma enorme multidão até o templo onde centenas de sacerdotes realizam a cerimônia de casamento sobre as bênçãos de Vishnu, depois os noivos saem em procissão pela cidade até um grande lago artificial, o Mariamman Tepakhulam, onde passeiam de barco até uma ilha no centro onde serão adorados sob o olhar amoroso dos devotos a beira do lago.
Madurai é certamente um dois principais locais sagrados da cultura védica que esta vivo por milhares de anos e assim ficará eternamente.


abaixo representação do casamento de Shiva e meenakshi com Vishnu bando a mão de Sua irmã.
sala das mil colunas

Meenakshi sendo transportada emseu palanquim.



Gopura do templo.

Abaixo grande Ganesha encontrado no lago e decoração mostrando Meenakshi nascendo do fogo sagrado.
Outra vista de cima do templo.

Interior do templo


Shiva Nataraja com pé direito levantado.



Teto do templo decorado com mandalas.
Devotas descansando em um dos pátios internos.

Dwaja Sthamba ou coluna para bandeira sagrada.




Nandi perante o altar de Shiva.




Casal feliz, Meenakshi e Sundareswara.



Detalhe do gopura mostrando a multidão de devatas.



Lotus de ouro no lago do templo.












Cenas da festa de casamento de Meenakshi e Sundareswara.



Visnhu no cavalo de ouro indo ao templo de Meenakshi para a cerimônia.

Abaixo foto da proscissões durante os dez dias de festa e da cerimonia do casamento em si realizada num mandapa(pavilhao) de flores de jasmin.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Foto do dia. Mulheres em Vijayanagara.


Grupo de jovens passeando entre as ruinas do templo de Vitalla (Krishna) na antiga cidade de Vijaynagara, hoje conhecida como Hampi, no estado de Karnataka.

Vijayanagara foi a capital do ultimo grande imperio hindu de mesmo nome, destruida pelos muçulmanos em 1565, a cidade foi descritas pelos porugueses como "o local mais bem abastecido da Terra", "maior e mais prospera que Roma" e "onde até os camponeses andam cobertos de jóias".

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Foto do dia. Cachoeira em Kapila Tirtha, Tirumala.


Cachoeira em Kapila Tirtha em Tirumala, a queda d´agua desce de Venkata Giri a montanho onde esta o templo do Senhor e a cidade de Tirupati, no local da queda da cachoeira esta um templo dedicado a Shiva chamado Kapileswara, uma linga feita de bronze, é dito que durante a lua cheia do mês de karthika ( out-nov) todos os rios e lagos sagrados se manifestam neste local e quem se banha lá alcança a morada de Brahma.

Kamakhya Mandir Assam



Indra no pátio do templo.



















No nordeste da Índia o estado de Assam esta situado aos pés dos Himalayas, na capital do estado a cidade de Guwahati abriga um dos principais templos dedicados a Devi que também é um dos templos tântricos mais importantes no subcontinente, o templo de Kamakhya considerada como uma manifestação de Durga-Kali.
O templo é o centro de um complexo de templos dedicados a Devi em seus aspectos como Dasamahavydia, ou Dez Grandes Conhecimentos, como por exemplo, as deusas Chinnamasta, Bhuvaneswari, Bagalamukhi, Chamundi, etc.
A história do templo esta ligada as lilás (passatempos) de Shiva e Sati, pois naquele local o divino casal praticava seus jogos amorosos e, mais tarde, após Sati ter se imolado no fogo por motivo de uma briga com seu pai Daksha, enquanto Senhor Shiva dançava a chorar com seu corpo pelos Himalayas o Senhor Vishnu cortou o mesmo com sua chakra (disco afiado) fazendo com que o órgão genital da deusa caisse naquele local.
O templo atual data de 1565, reconstruído pelo rei Chilarai após a destruição feita pelos muçulmanos (sempre eles) seguindo um estilo local aparentado ao do estado da Bengala com tetos curvos e shikara (abóboda) arredondada.
O templo é decorado com varias deidades no lado externo e dividido em 3 salas internamente no eixo leste oeste.
A sala mais a oeste retangular não é muito usada, a sala central abriga varias deidades entre ela Naranarayana (uma encarnação de Vishnu) uma de Devi entre outras e dá acesso ao garbhagriha, a sala principal em forma de caverna, lá não existe deidade e sim uma rocha natural no formato de um yoni (genital feminino) que é uma nascente perene de água, a Yoni de Sati.
Uma vez ao ano durante o festival de Ambuvaci quando a menstruação de Kamakshi Devi é comemorada, o principal festival do templo, a água que nasce da pedra sai vermelha e o templo é fechado por três dias para “purificar” a deusa.
O estilo de adoração no templo é tantrico tanto da linha Vamachara (mão esquerda) quanto Dakshinachara (mão direita) as oferendas são geralmente vegetarianas e de flores, mas é comum o sacrifício de animais que são feito fora to templo propriamente dito.
Yoni puja.

Lalita em bronze e Yogini na parede do templo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O sempre alegre Nandi.






















Longe de ser só o touro que o Senhor Shiva monta Nandi, cujo nome significa “alegre”, tem vários papéis dentro das tradições do dharma védico.
Nandi é um dos mais antigos símbolos que aparecem nos selos em Mohenjo Daro e Harappa por exemplo, tem culto também de forma separada inclusive com templos dedicados somente a ele.
Alem de ser o vahana (veículo) de Shiva, Nandi também é Seu principal discípulo e muitas vezes aparece com corpo humano igual ao de Shiva com cabeça de touro com quatro braços levando em suas mãos o parashu (machado) e o mriga (antílope) sendo chamado de Nandikeswara. Como guardião da eterna morada de Shiva, Kailasha, representa também o Dharma ou religião, por isso esta sempre à entrada dos templos dedicados a Shiva, e é também líder dos exércitos de Shiva.
Na tradição do shivaismo Nandi é um dos gurus fundadores de uma das correntes discípulas, a Nath sampradaya.
Nandi esta sempre do lado de Shiva inclusive contra Parvati, um dia enquanto Shiva e Parvati jogavam dados Shiva colocou Nandi como o “arbitro” do jogo. E mesmo Shiva tendo perdido o jogo Nandi o declarou como ganhador atraindo a ira de Parvati que amaldiçoou Nandi a morrer de uma incurável, Nandi desesperado caiu aos pés de Parvati orando por perdão "Ó mãe desculpe-me. Não devo mostrar pelo menos toda a gratidão àquele que é o meu mestre e Senhor? Não é humilhante para mim para declarar que o meu mestre perdeu o jogo? Para sustentar a sua honra não há dúvida proferi uma mentira. Mas devo ser punido com tal gravidade de uma ofensa tão pequena? " Parvati perdoou Nandi mas disse que a doença só seria cuarada quando “ No mês de Bhadrapada no dia do Chaturdasi, é comemorado o nascimento do meu filho (Ganesha) então neste dia você deve oferecer a ele o artigo que você mais gosta. Então sobre a supervisão de Parvati, Nandi adorou Ganesha oferecendo o que ele mais gosta grama verde!!!
Quando Shiva bebeu o veneno que surgiu da batedura do oceano de leite pelos devas e asuras um pouco escorreu de sua boca e Nandi logo o bebeu ao cair no chão todos olharam assustados pensando que Nandi morreria pelo veneno mais Shiva disse “ nandi é tão completamente rendido a Mim que tem todos os Meus poderes e a Minha proteção”
Nandi é branco o que significa pureza e quando se visita um templo de Shiva deve-se pedir antes autorização a Nandi para adentrar, geralmente levam-se flores como uma oferenda, e as mulheres e homens tocam em Nandi pedindo fertilidade, e comum também as pessoas chegarem junto aos ouvidos de Nandi para confidenciar um segredo pedir algo ou falar sobre o motivo da visita ao templo, pois Nandi faz os “arranjos” necessários para que o pedido chegue ao Senhor Shiva.

Nas fotos segredos ao ouvido de Nandi.

Nas fotos acima Nandi no Nepal, no grande templo de Tanjore o de Mysore (com flores)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Foto do dia. Escadaria em Pashupatinath, Nepal.


Neblina nas escadarias do complexo de templos em Pashupatinath dedicado a Shiva no Nepal, considerado um dos principais templos dedicados a Shiva no subcontinente, onde Ele é adorado como Senhor dos animais, o templo situado às marges do sagrado rio Bhagmati atrai milhares de peregrinos no Shivaratri, o templo é cuidado por brahmanas vindo de Karnataka no sul da Índia.

Manipur a jóia vaishnava.

Deidades de Sri Sri Radha Krishnacandra no templo da ISKCON Imphal, na minha opinião uma das mais lindas no mundo com roupas tipicas da dança manipuri.


















Templo de Govindaji em Manipur.













A Índia é um país muito vasto com uma cultura das mais variadas no mundo, um dos poucos pontos em comum nesta bagunça é a religião.
E existe um local escondido onde o culto de Krishna e Radha é tão forte que deve desbancar só Vrindavana, muito longe das rotas de turismo além da bengala e Bangladesh esta um estado de Manipur ou a cidade das jóias no estremo nordeste da Índia.
Esta região, habitada por muitos grupos tribais e tem como povo principal os chamados meitei de origem birmadesa e olhinhos puxados, a região já era citada no Mahabharata e o hinduismo lá é muito antigo lá onde seguiam uma corrente hindu chamada sanamahi que era mais centrada no culto a Shiva, mas outras deidades sempre estiveram presentes, além do culto a ancestrais divinizados e deidades locais ligadas a natureza.
O vaishnavismo chegou com mais força a partir do século XVII na forma dos Gaudya vaishnavas (Gaudiya Vaishnavism ou seguidores de Sri Krishna Chaytania Mahaprabhu) oriundos da Bengala onde foi adotada pelo povo, mas sem deixar de lados antigas práticas e divindades (chamadas Lais) ainda adoradas nos seus templos por sacerdotes e sacerdotisas chamados maibas (M) ou maibis (F) que são na grande maioria vaishnavas.
Um estado de muitas antigas tradições na dança e nas artes marciais além de ser o local onde foi criado o jogo de pólo. Mais hoje é mais conhecido pelas danças clássicas como o pong-cholom “dança dos tambores”, sankirthana “dança e canto em honra a Radha e Krishna, Goura –lila que narra a vida de Sri Chaytania Mahaprabhu e a mais aclamada de todas a Rasa-lila que revive a Rasa-lila entre Krishna e as Gopis( pastoras) de Vrindavana e é geralmente encenado nos templos onde dura noites inteiras de performance, a dança sempre é primeiramente encenado no templo de Radha Govindaji na capital Imphal e só depois executada em outros locais.
Enquanto o pong-cholom preza o malabarismo e a força masculina com saltos, pulos e piruetas realizadas enquanto os músicos tocam tambores chamados mrdanga a rasa-lila é mais leve e abusa de gestos suaves, diferente das outras danças clássicas indianas os dançarinos não usam guizos nos tornozelos e não batem com os pés no chão, mas ainda assim segue os ditames do Natyashastra, o livro sagrado que tratam das artes performáticas na cultura védica, os movimentos são leves e líricos, com ênfase a cabeça e aos movimentos com as mãos (mudras), as roupas são especiais e no caso das gopis os movimentos dos pés não são percebidos por causa da indumentária, além dela usarem um véu diáfano sobre os rostos.
De inúmeros festivais que existem na região os mais importantes são Janmasthami (nascimento de Krishna), holi (a festa das cores também ligado ao culto de Krishna) e o Lai Haraoba um festival onde o canto e a dança são executados durante três dias em honra as deidades locais ( os Lais).
O lado negativo do estado é que existe uma guerrilha separatista que causam muitos problemas e atentados (como um ocorrido no templo da ISKCON durante um festival de Janmasthami no ano de 2006 que acabou com a morte de quatro pessoas, incluindo Swarupa Damodara Swami, e vários feridos na maioria crianças que dançavam a Rasa-lila no momento da explosão) fazendo que seja necessário um visto especial para visitar a região.
Rezamos para que a paz cheque logo a região para que a lilá de Radha e Krishna seja sempre encenada nos palcos e nos corações do povo de Manipur, nas fotos abaixo varios aspectos de Manipur.











Acimaforma de Durga adorada em Manipur e abaixo deidades de Jagannatha, Baladeva e Shubadra em carro de Ratra Yatra.


Aspectos da dança Rasa-lila










RatraYatra (acima) e deidades locais.


Nas ultimas fotos jovens meiteis, passeio de Radha Govindaji em barco de dança das mrdangas.