“Eu ouço teu passo silencioso e subo ao alto da colina para ver-te.
É nesta hora que os sapos coaxam e os pavões chamam, o koel grita, o cuco canta.
Indra exulta, chama as nuvens dos quatro lados, interrompe os trovões, que calam tímidos.
A Terra tem nova roupagem, e espera seu encontro com o céu.
Sem estar pronta como todas as noivas, Mira diz a Hari ‘Por que não vens?’”
Este poema exprime a devoção impar de Mira Bhai, uma das mais conhecidas devotas de Krishna e mulheres santas que já pareceram por estas bandas.
Mira nasceu no Rajastão norte da Índia no ano de 1498, filha de um rei Rajput (clã kshatrya que reinava no Rajastão) na vila de Kudki, quando era muito nova por volta de 3 anos um peregrino passou por sua casa e ele portava uma pequena deidade de Krishna e ela caiu de amores pela deidade, após a partida do peregrino ela se recusava a a comer sem a presença de seu amado Krishna e após ter um sonho sobre Mira e Krishna o peregrino voltou e deu a deidade a menina, que representa Krishna como Giridhari “aquele que levanta a colina (Govardhana em Vrindavana, que Krishna levantou para proteger os pastores da ira de Indra) que nunca mais se separou dela.
Ainda criança Mira viu uma procissão de um casamento e perguntou a sua mãe quem iria ser seu noivo, a mãe meio séria meio brincado disse que seria Sri Krishna.
Ainda nova seu pai a deu em casamento ao príncipe Bhoj Raj da cidade de Chittor.
Mira casou-se a contra gosto e foi viver em Chittor com a família do marido, lá já foi criticada por não querer adorar a deidade da família do marido que era a Deusa Durga, ela era totalmente devotada a Krishna, então por inveja uma cunhada disse ao marido de Mira que ela estava a no seu quarto com outro homem o príncipe foi então com espada na mão e ao abrir a porta encontrou mira fazendo suas adorações à Krishna, Mira não ligou para as criticas pois quem ama Deus não reconhece restrições de nenhum tipo, largam tudo e vão em direção ao amado.
É nesta hora que os sapos coaxam e os pavões chamam, o koel grita, o cuco canta.
Indra exulta, chama as nuvens dos quatro lados, interrompe os trovões, que calam tímidos.
A Terra tem nova roupagem, e espera seu encontro com o céu.
Sem estar pronta como todas as noivas, Mira diz a Hari ‘Por que não vens?’”
Este poema exprime a devoção impar de Mira Bhai, uma das mais conhecidas devotas de Krishna e mulheres santas que já pareceram por estas bandas.
Mira nasceu no Rajastão norte da Índia no ano de 1498, filha de um rei Rajput (clã kshatrya que reinava no Rajastão) na vila de Kudki, quando era muito nova por volta de 3 anos um peregrino passou por sua casa e ele portava uma pequena deidade de Krishna e ela caiu de amores pela deidade, após a partida do peregrino ela se recusava a a comer sem a presença de seu amado Krishna e após ter um sonho sobre Mira e Krishna o peregrino voltou e deu a deidade a menina, que representa Krishna como Giridhari “aquele que levanta a colina (Govardhana em Vrindavana, que Krishna levantou para proteger os pastores da ira de Indra) que nunca mais se separou dela.
Ainda criança Mira viu uma procissão de um casamento e perguntou a sua mãe quem iria ser seu noivo, a mãe meio séria meio brincado disse que seria Sri Krishna.
Ainda nova seu pai a deu em casamento ao príncipe Bhoj Raj da cidade de Chittor.
Mira casou-se a contra gosto e foi viver em Chittor com a família do marido, lá já foi criticada por não querer adorar a deidade da família do marido que era a Deusa Durga, ela era totalmente devotada a Krishna, então por inveja uma cunhada disse ao marido de Mira que ela estava a no seu quarto com outro homem o príncipe foi então com espada na mão e ao abrir a porta encontrou mira fazendo suas adorações à Krishna, Mira não ligou para as criticas pois quem ama Deus não reconhece restrições de nenhum tipo, largam tudo e vão em direção ao amado.
“Eu soltei os véus da razão e corri,
Em fuga fui me abrigar a Teus pés”
A família de seu esposo não gostava de suas ações, mas sua fama de santa já estava se espalhando pela região, e pelo destino seu marido e sogro morreram e Mira se recusou a cometer o rito de sati (onde a viúva se atira no fogo na cremação do marido) pois na verdade ela era casada com Krishna e não com um mortal.
Então seu cunhado que foi entronado como rei começou a persegui-la, e não conseguindo quebrar sua devoção tentou mata-la, mas seu Senhor Giridhari (Krishna) sempre a protegeu.
Primeiro o rei mandou uma cesta de flores com uma serpente escondida, Mira absorvida em adoração colocou a mão na cesta para pegar flores para o puja e de repente sente algo ao olhar a serpente havia se transformado em uma Salagrama Sila, uma pedra que é uma manifestação do próprio Krishna.
Depois determinado a matar Mira o rei manda um copo de bebida envenenado,
Mira como toda vaishnava oferece antes para Krishna e o liquido se transforma em néctar.
Novamente não satisfeito o rei tentou mata-la de farias formas mas Mira foi sempre salva por seu Senhor Giridari.
O rei então a amaldiçoou e quis que ela se matasse , a saber deste desejo Mira pondera em acabar seus laços com a família e se atirar em um rio, mas uma voz a deteu dizendo “ É um grande pecado você se matar, vá para Vrindavana” ( a terra de Krishna)
Então ela saiu do palácio expulsa deixando a antiga família e foi para Vrindavana onde encontrou com muitas pessoas santas, um certo dia encontrou com Jiva Goswami ( um dos seis famosos goswamis de Vrindavana discípulos de Sri Caitanya Mahaprabhu, que é o próprio Krishna encarnado).
Jiva não lhe concede uma audiência e manda um recado que dizia que ele era um swami que tinha um voto de não falar com mulheres de forma alguma, swami significa entre outras coisas Senhor.
Mira ao ouvir o recado ri e diz: “Pensei que o único Swami de Vrindavana fosse Krishna, mas vejo que encontrei um rival para Ele!”
Ao ouvir a resposta Jiva Goswami fica satisfeito pois sabe que entre devotos puros não existem distinções deste nível, vai ao encontro de Mira e se juntam a falar sobre tópicos transcendentais sobre o Santo Nome do Senhor Hari.
Depois Mira vai em direção a Dwaraka onde Krishna viveu como rei cantando suas canções onde fala sobre a separação que sentia de seu Senhor.
Novamente não satisfeito o rei tentou mata-la de farias formas mas Mira foi sempre salva por seu Senhor Giridari.
O rei então a amaldiçoou e quis que ela se matasse , a saber deste desejo Mira pondera em acabar seus laços com a família e se atirar em um rio, mas uma voz a deteu dizendo “ É um grande pecado você se matar, vá para Vrindavana” ( a terra de Krishna)
Então ela saiu do palácio expulsa deixando a antiga família e foi para Vrindavana onde encontrou com muitas pessoas santas, um certo dia encontrou com Jiva Goswami ( um dos seis famosos goswamis de Vrindavana discípulos de Sri Caitanya Mahaprabhu, que é o próprio Krishna encarnado).
Jiva não lhe concede uma audiência e manda um recado que dizia que ele era um swami que tinha um voto de não falar com mulheres de forma alguma, swami significa entre outras coisas Senhor.
Mira ao ouvir o recado ri e diz: “Pensei que o único Swami de Vrindavana fosse Krishna, mas vejo que encontrei um rival para Ele!”
Ao ouvir a resposta Jiva Goswami fica satisfeito pois sabe que entre devotos puros não existem distinções deste nível, vai ao encontro de Mira e se juntam a falar sobre tópicos transcendentais sobre o Santo Nome do Senhor Hari.
Depois Mira vai em direção a Dwaraka onde Krishna viveu como rei cantando suas canções onde fala sobre a separação que sentia de seu Senhor.
“Águda é a minha dor
Pela ausência desta noite:
Quando se erguerão novamente
Os raios da aurora?
A luz da lua – ó lâmina triste-
Não traz conforto ao meu coração;
Se adormeço, acordo em desalento
Agoniada pela distância:
Senhor da misericórdia, Senhor da graça,
Dai-me as bênçãos de tua face”
Mira foi então ao templo e chegando lá encontrou uma comitiva de Chittor que disse que após ela ter sido expulsa da província o reino passava por tempos difíceis com secas entre outras calamidades e pediram para ela voltar ao que ela negou, desesperados com a recusa as pessoas falaram que jejuariam até a morte caso ela não mudasse de idéia. Mira sabia que seria responsável pela morte das pessoas se não voltasse mas não queria abandonar seu Senhor, foi até a deidade no templo e se dirigiu a Krishna em um cântico que inspirou depois Gandhi diante das dificuldades que é:
Hari te harinya jan ro bhir (Senhor Hari, tu aliviais o fardo daqueles que te adoram)
Então mira atirou-se contra a deidade de Krishna que a absorveu na frente de todos reunidos, e as chuvas e boa fortuna voltaram a reinar sobre Chittor sua antiga cidade.
Mira compôs muitas canções (não se sabe ao certo o numero delas seriam entre 400 a 1.200) onde geralmente se porta como uma amante a espera de seu amado divino como nos poemas abaixo:
Então mira atirou-se contra a deidade de Krishna que a absorveu na frente de todos reunidos, e as chuvas e boa fortuna voltaram a reinar sobre Chittor sua antiga cidade.
Mira compôs muitas canções (não se sabe ao certo o numero delas seriam entre 400 a 1.200) onde geralmente se porta como uma amante a espera de seu amado divino como nos poemas abaixo:
“O que é isso
Que eles chamam de encontro?
A noite passa em espera,
o dia é dedicado à espera
Quando Ele raia em meu quintal,
Adormeço para a verdade das coisas
Mira diz:
Existe mais um alma que dê um vislumbre de si
e deixe claras as chamas internas?”
“Qual o meu lugar nativo senão Ele?
O que navega meu coração a não ser seu nome?
Meu barco quando quebra a quem procuro a não ser Ele,
sempre outra vez e sempre?
Deixa que me esconda Mira diz,
Neste refugio.
A maré do mundo esta proxima."
Templo de Mira em Chittor.
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